segunda-feira, 28 de abril de 2014

Parceria fechada com o blog Interação Literária

Boa noite Anjos!!!

Fechamos parceria com o Blog Interação Literária da Paula Cristina, que é uma fofa!!!

Adorei os comentários e o carinho de todos. 

Acessem o link,  sigam o blog e fiquem atentos a resenha que ela postará na page...

http://www.interacaoliteraria.com/2014/04/novidades-nova-autora-parceira-ana.html

Onde estará Samantha?

"Minha visão estava embaçada, eu estava deitada em algo duro e frio. Havia um chiado em meu ouvido e eu vestia algo pesado. Pisquei algumas vezes e vi o teto de uma igreja, uma igreja de mármore negro. Me sentei lentamente e olhei em volta e percebi que os chiados na verdade eram sussurros. Eu estava sobre uma mesa de mármore negro em um altar, a minha volta haviam vários mantos negros ajoelhados. Pessoas de mantos negros e segurando velas negras. A igreja parecia ter sido queimada, eu por algum motivo conseguia ouvir os gritos das pessoas que estavam lá dentro quando aconteceu a tragédia. O lugar era frio e aterrorizador."

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Porque eles são muito romanticos

"Andamos pelas ruas por bastante tempo, até chegarmos à uma área aberta, sem casas. Era um campo enorme de grama amarelada. Andamos nele até chegarmos aos trilhos de um trem, olhei para os lados e perguntei:
- O trem ainda funciona?
- Não.
Dei de ombros e me equilibrei no boleto do lado esquerdo do trilho e Gabriel no lado direito. Demos as mãos e começamos a andar enquanto tentávamos nos equilibrar, falei:
- Isso é tão... Aquelas fotos fofas de casais em redes sociais. Eca. – Soltei a mão de Gabriel e fiquei no meio do trilho.
Gabriel continuava em cima do boleto, me olhava de cima. Sorri e perguntei:
- Essa é a hora que começamos a cantar uma música romântica e dançamos valsa?
Ele riu e ficou à minha frente. Falou:
- Não. Essa é a hora que você sobe nas minhas costas e abre os braços enquanto eu ando no meio do trilho.
- Acho que não. – Falei, balançando a cabeça e sorrindo. – Essa é a hora que o trem passa e nós dois morremos tragicamente.
Gabriel olhou em volta e sorriu, deu de ombros e falou:
- Acho que preferia começar a cantar e dançar."

segunda-feira, 21 de abril de 2014

                         
                              Colar e m&m´s do livro, deu até dó de comer :-)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Gabriel

"...Eu não conseguia manter meus olhos abertos, além do brilho de minhas asas, havia o brilho intenso dos olhos de Samantha, que pareciam faróis.
Senti uma grande quantidade de pedra cair por cima de nós. No mesmo momento, Samantha piscou, seus olhos pararam de brilhar, ela olhou para mim e falou uma única palavra antes de desmaiar:
- Gabriel...

Samantha fechou os olhos e caiu em meus braços, eu os mantinha em volta dela até ter certeza de que tudo o que tinha que cair em cima de nós já havia caído. "

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Samantha

- Por que não avançam?
- Não tiveram a ordem.
- O que eles querem? – Perguntei.
- Nesse momento? – Perguntou, olhando para mim.
Eu quase me afogava naquela chuva, parecia estar em baixo da água. Mais um raio iluminou o céu, realçando os olhos de Gabriel, que estavam azul piscina. Assenti com a cabeça. Ele olhou para baixo e falou:

- Você.

Book Trailer

Fiz um book trailer do livro pra vocês terem uma ideia do enredo, espero que gostem :3


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Venda




      Para quem quiser adquirir um exemplar é só acessar um dos links :



Declaração de amor - Samantha


"Você é o meu primeiro e único amor e sempre será. Tudo o que eu tenho a dizer é: a sua presença me dá forças, estar ao seu lado é o meu regresso à felicidade. Os seus olhos queimam e o fogo do seu olhar queima o meu coração. Tudo o que eu tenho a perguntar é: você me ama? E tudo o que eu tenho a pedir é: tenha piedade de mim, pois você é o meu porto seguro e, por favor, pense em mim para sempre."

Trecho - Samantha

"O dia seria movimentado, eu teria que começar a me arrumar cedo para o baile, já que não tinha a menor prática com essas coisas e me recusava a pedir a ajuda de Hilary. Além disso, o meu cabelo era enorme e eu demoraria, no mínimo, uma hora e meia para fazer os cachos.
Não vi Gabriel o dia inteiro, nem queria. Preferia vê-lo à noite, com tudo pronto. Fiquei trancada no quarto o dia inteiro andando de um lado para o outro e organizando tudo. Eu estava muito nervosa, mas não com coisas comuns ao universo feminino, como com o salto do sapato quebrar ou o vestido estar perfeito ou não. Eu estava com medo do globo cair na minha cabeça, ou de eu começar a ver sombras por todos os lados, ou até mesmo de acontecer mais alguma morte. Estava com medo de começar a ter uma visão no meio de todo mundo ou de tropeçar e cair de cara no chão."

Preocupações de Samantha 

Resenhas sobre o livro

Em breve estaremos postando os links das resenhas sobre o Sombra de um anjo.

Sorteio

Promoção Sombra de um anjo na pagina do facebook



Sorteio de:
- 1 exemplar autografado;
- 4 bottons;
- 2 marcadores de páginas.

*O sorteio será realizado no dia 12/06/2014 as 20h.

Para participar basta acessar o link: http://goo.gl/iJ7eLS

• Inscrições apenas para pessoas que residam no Brasil.
• Contas falsas serão desclassificadas.
• Caso o ganhador não tenha cumprido todas as etapas solicitadas ou não entrar em contato em até 24 horas após o sorteio, o mesmo será desclassificado e um novo sorteio será realizado.

Personagens

Nessa pagina vou contar para vocês um pouco sobre as características físicas e a personalidade de alguns dos personagens principais do Sombra de um anjo.
Espero que vocês sejam conquistados por essas pessoas fictícias que são perfeitas e imperfeitas, cada uma no seu jeitinho especial.

Gabriel

Cabelos castanho escuros e olhos azuis bem claros. É um anjo, então não tem do que reclamar, aliás, arcanjo. É gentil com todos que nunca tenham errado alguma vez com ele. Não que ele guarde rancor, só não supera muito bem certas coisas. Tem a mania de responder perguntas com perguntas, mas só faz isso quando precisaria mentir pra não magoar a outra pessoa. Ele faz tudo pelas pessoas (ou garota, tanto faz) que ama.

Samantha

Cabelos castanho claros ondulados que vão até a altura da cintura, olhos azul piscina e pele bem pálida. Ela sempre achou que seus olhos eram grandes demais para o rosto, e que seu nariz era pequeno, mas nunca reclamou do formato da boca ou de qualquer outra coisa. Tem um amor incontrolável por flores, e as trata como se fossem suas filhas. É uma garota doce e gentil até você provoca-la. Se ela tiver que incendiar o mundo pra proteger um amigo é o que ela vai fazer, e se falhar nisso, se culpa até o último fio de cabelo.

Helena

Cabelos azuis e olhos castanho escuros. Muitos diriam que precisa de um tempinho no sol, mas é uma das coisas que ela mais gosta de fazer, e não resolve muito a palidez de sua pele. Doida de pedra, mas de um jeito bom. É uma raridade vê-la em silêncio, e é mais raro ainda vê-la falando algo de ruim. É uma boa amiga e confia muito fácil em qualquer pessoa, mas se você provocar alguma das amigas dela, pode acabar sem um dente.

Emanuelle

Cabelos ruivos ondulados que vão até a altura da cintura e olhos ferinos verdes. Ela é outra pessoa que não pode reclamar do rosto que tem, já que um dia foi um anjo, e agora é uma Anja Caída. Gosta, ou tem mania, de acrescentar palavras em francês em suas falas e tem um leve sotaque. Se você tiver um namorado, nunca permita que ele chegue perto dela, porque ele vai se apaixonar com certeza. Não faz de propósito, só é um dom. E nunca fale de trabalho com ela, pois ela não gosta.

Hilary

Boa amiga ou traidora? Quem sabe. Hilary, com seu cabelo liso preto e os olhos castanho escuros grandes pode muito bem seduzir qualquer um, mas seu coração pertence a outro. É um Serafim caído servo de Lucian há centenas de anos, mas será que ela realmente gosta de seu trabalho? Com Hilary nada é certo, exceto que ela é fiel a qualquer lado que escolher no final. Qual? Veremos.

Lucian

Ele é o Demônio! (literalmente). O cara lá de baixo com um certo toque de humor. Tem uma bela cara de anjo. Cabelo loiro, rosto anguloso... E olhos completamente negros, como um quarto escuro. Faria qualquer coisa, repito, QUALQUER COISA, por poder. Não o odeie tanto, ele tem certos motivos pra fazer o que faz e ser como é. E nunca muda a decoração de sua casa.

Damon

Quem é o pai dele? Lucian. Eles são iguaizinhos, física e mentalmente, exceto por seus olhos cinza cor de tempestade, mas arrisco dizer que Damon consegue ser um pouco mais cruel, ou rancoroso, isso nem eu sei direito. Como o pai, ele faria qualquer coisa por poder, até matar alguém da própria família. Ele não resiste a uma garota má. Não reconhece quando alguém está mentindo e odeia quando o chamam de Dimmy. E ainda mais quando o mandam para o inferno (piadinha interna).

Sinopse

Era necessário que a balança entre o bem e o mal estivesse equilibrada. E, para evitar que o nosso mundo fosse destruído pela ganância e pela sede de poder de Lucian, foi forjada uma arma capaz de decidir o destino da humanidade.
Um corredor escuro, uma garota e uma voz misteriosa, sombras avançando em sua direção e, em um piscar de olhos, uma multidão de pessoas mortas a observando pacientemente, como se esperassem algo: é assim que vive Samantha Lyterin, uma garota aparentemente normal, mas assombrada por vultos e visões do futuro. Ela se vê de uma hora para a outra destinada a manter o equilíbrio em uma guerra em que um lado estão os anjos, querendo proteger a humanidade, e, do outro, sombras que buscam incansavelmente a arma que permitiria a ascensão de Lucian.

Prólogo

Meu nome é Samantha Lyterin, tenho 17 anos e a minha vida é uma droga. Minha mãe morreu quando nasci e não sei nada sobre ela. Meu pai morreu com dois tiros na cabeça, dados por um cara que foi contratado para matá-lo apenas porque ele bebia até desmaiar num bar e depois não pagava. Eu tinha três anos quando isso aconteceu.
Fui mandada para um orfanato e fiquei lá até eu ter minha primeira visão, aos nove anos. Acharam que eu era louca quando contei, então me mandaram para um hospital psiquiátrico, onde fiquei até os doze anos, ou melhor, até eu aprender a ficar com o bico calado sobre tudo o que eu via. Depois de inúmeros tratamentos para uma doença que não existia e várias tentativas de fugas, uma enfermeira teve pena da pobre e louca órfã e me adotou.
Kathryn Mark era uma mulher baixinha, gordinha e carinhosa, de fala mansa e olhar triste, que me tratava com carinho. Eu e os quatro filhos que ela teve com o primeiro marido, que morreu na guerra, morávamos em uma casa simples, onde não faltava nada. Eu ia pra escola e ajudava a cuidar dos afazeres e dos meus novos irmãos: Jack e Joseph eram gêmeos e tinham sete anos, Sophia tinha quatro anos e o pequeno Benjamin, três.
Era uma vida boa, não posso negar. Até minhas visões me deixaram em paz por um tempo, mas tudo mudou quando Kath conheceu um cara no trabalho, Frank, um porco nojento. Os dois tinham inúmeras brigas sempre por motivos idiotas, mas nunca vou me esquecer da última...
Começou por um motivo bobo, um copo de cerveja que Ben derrubou em cima de Frank quando passou correndo pela sala e esbarrou na mesa onde o briguento e os amigos jogavam cartas. Ele se levantou e pegou Ben, na época já com seis anos, pela gola da camisa. Ele já estava com a mão cerrada prestes a dar um soco no menino, quando eu corri e pulei em suas costas com o braço em volta de seu pescoço. Apertei o mais forte que eu consegui e gritei pela ajuda de Kathryn. Com o susto, ele soltou o garotinho e se jogou de costas contra a parede.
Bati a cabeça com força e caí sentada no chão sentindo o sangue escorrer pelo meu cabelo, já prestes a desmaiar, mas antes pude ver Kath correr na direção dele com uma faca tentando acertá-lo na barriga. Com um movimento rápido, ele pegou a faca da mão dela e a acertou no coração, girando a faca no lugar. Depois disso não vi mais nada, só a escuridão.
Já faz um ano que isso aconteceu. Kathryn Mark morreu naquele dia e Frank foi preso e condenado à prisão perpétua. Os pequenos moram agora com o irmão dela, eu ia visitá-los sempre que tinha folga no meu trabalho de caixa de supermercado. Acabei me mudando para uma pequena pensão de garotas depois do incidente. Minha vida era um tédio, a não ser por um pequeno detalhe: minhas visões estavam cada vez mais frequentes.
Me lembro como se fosse hoje do dia em que elas começaram. Eu tinha nove anos, era uma garotinha inocente e blá-blá-blá. Eu pulava feliz pelo jardim do orfanato até tropeçar em alguma coisa e cair de cara no chão. Comecei a chorar, o que acontece sempre quando crianças caem e batem o nariz. Foi então que a vi. Uma pena negra.
Não daquelas de pombo ou de pássaro, essa era diferente, era do tamanho do meu antebraço.
Eu a peguei e analisei, afinal uma garotinha daquela idade não imaginaria que aquilo faria mal a ela. Aliás, ninguém poderia imaginar. Foi então que aconteceu: eu tive uma visão. PUF! Pisquei e eu estava em outro lugar. Uma sequência de cenas se formou em minha cabeça. Só me lembro de flashes de luz e asas brancas e negras. Também havia uma voz. “Samantha! Samantha, acorda! Preciso que acorde, Samantha!”. Quando voltei a mim, estava no meio do jardim, encolhida, chorando e gritando.
Foi aí que minha vida piorou. Desde que tive cabeça para pensar em tudo o que havia acontecido comigo desde o início da minha vida, decidi que eu não iria me revoltar ou virar uma delinquente como os outros por aí. É verdade que tive meu período de rebeldia logo depois de conseguir sair daquele lugar infernal que era o hospital psiquiátrico. Kath sofreu um pouco comigo, até andei roubando umas carteiras, o que me rendeu alguns dias no reformatório, e não me orgulho disso até hoje, mas posso dizer que foi uma experiência interessante. No final, Kath me ensinou que devemos aprender a aceitar nosso destino e lutar para ter uma vida digna, então resolvi ignorar minha visões e me dedicar aos estudos.
Tenho certo talento na vida, era o que me diziam os professores da escola onde cursei o ensino médio, e se é verdade que tirar dez em Botânica, Biologia, Anatomia e essas coisas é ter talento, então eu sou merecedora de um prêmio Nobel. Porém, sou boa apenas em matérias que falam sobre toda a espécie de ser vivo, nada de Matemática, Economia e coisas assim. Motivo pelo qual os outros zombavam de mim, diziam que só era boa nessas matérias porque para fazer poções e bruxaria era necessário saber bastante sobre seres vivos. Eu não tinha muitos amigos, aliás, não tinha nenhum. Eu era daquelas garotas que sempre sentam num canto do refeitório para ler livros sobre plantas, vestindo-se de um jeito esquisito.
Era assim que eu vivia: trabalhava no mercado de manhã, depois ia pra escola e voltava para meu quarto na pensão, onde ficava o resto do dia pensando na droga da minha vida. O quarto era enorme, com grades nas janelas, pois a dona dizia que nós vivíamos num mundo muito perigoso para as mulheres. Ele tinha uma decoração brega, papel florido demais nas paredes, móveis que estavam muito velhos e que um dia já tinham sido brancos e minha cama tinha um edredom floral vermelho e preto que pinicava muito.
Minha vida começou a mudar quando um certo dia fui abordada no final da aula pela minha professora de Biologia. Ela me perguntou sobre minhas aspirações do futuro, “me livrar dessas malditas visões” era o que eu queria responder, mas me contentei em apenas falar um “eu não sei”. Então ela me disse que tinha entrado em contato com um amigo, reitor de uma pequena universidade da cidade, e que ele tinha visto meu histórico escolar e me oferecido uma bolsa integral no curso de Biologia, com direito a uma renda mensal para algumas despesas e um quarto no campus da faculdade.
Foi assim que meus dias como caloura da Universidade Sant’ France começaram, e não, não consegui entrar em nenhuma fraternidade e nem em nenhum grupo de nerds. Continuei sendo a menina deslocada que senta sozinha no refeitório.
Eu passava grande parte do meu tempo livre em uma estufa que havia nos arredores da faculdade. Quando a encontrei por acaso em uma das minhas caminhadas procurando um lugar tranquilo para estudar, ela estava completamente destruída e as flores, murchas. Depois de alguns meses de dedicação de minha parte, ela estava praticamente nova, cheia de flores e cores para todos os lados.
Geralmente eu ficava lá para não ver os vultos que me assombravam em outros lugares. A estufa era o único lugar em que eu encontrava um pouco de paz. Nunca tive um diagnóstico exato, eu havia pesquisado em todo o tipo de livro de anatomia, até de botânica, com medo de ter ingerido algo que me deixou louca, mas não havia nada, nunca.
Minha rotina se resumia a me levantar todos os dias às cinco horas da manhã, as aulas começavam às seis, terminavam às três da tarde, tínhamos dois intervalos de meia hora.

Depois começavam as aulas extracurriculares, você podia fazer do que quisesse: culinária, botânica, desenho, música, basebol etc. Eu fazia duas: Botânica e Astronomia, que era outro assunto que me fascinava.